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Deus vê, ouve e desce

Deus vê, e, aliás, só Ele vê na exata dimensão o sofrimento de uma pessoa, na amargura lancinante da sua angústia e solidão. E Deus aguarda ouvir o seu clamor. Os que sofrem, vivem a clamar, mas são poucos que focam a fé e clamam ao Deus vivo. E quando esse clamor sobe aos céus, Deus desce. Ele não desce para os grandes eventos internacionais que monopolizam a atenção do mundo e nem para o glamour suntuoso, conspícuo e faustoso dos banquetes nos palácios. Ele desce para encontrar um aflito que clama de todo coração por Seu Nome e por justiça.

E quando Deus desce, encontra também um mundo de pecadores – opressores e oprimidos. Que justiça Deus vem trazer? A justiça da fé! E ela se materializa no sacrifício. É isso que aprendemos na essência do êxodo do povo de Deus, que não é apenas a fuga do Egito, mas a saída da escravidão rumo à Terra Prometida. O Senhor viu o sofrimento dos escravos e por 400 anos esperou ouvir o seu clamor, e quando eles clamaram, desceu e lhes ordenou que saíssem do Egito para sacrificar no deserto. Eram escravos porque sacrificavam para o faraó. Seriam livres quando sacrificassem para Deus.
E foi o sacrifício que endureceu o coração do faraó. E endureceu de tal forma que 10 pragas não foram suficientes para lhe restabelecer o juízo e evitar que se afogassem, ele e seu exército, desarvorados na obstinação cega e desvairada que os matou nas ondas do Mar Vermelho.
Por que tanto ódio? Por que aquela perseguição insana nunca vista antes no mundo?
Nós conhecemos bem isso. Ninguém, nenhuma igreja, nenhum pastor, nenhum crente, tem sido obrigado a suportar a perseguição implacável do ódio neurótico do coração endurecido do mundo, tanto quanto nós. É o sacrifício. Mas ninguém tem tido as vitórias que temos tido. É o sacrifício. Quem praticá-lo pode estar certo das duas coisas.
Todos nascemos na escravidão dos nossos pecados e da sociedade injusta de um mundo cruel. Muitos passam a vida a clamar aos ricos ou a buscar justiça nas obras. Para os nascidos da fé, a justiça vem da fé e a vida é uma epopéia; a transposição de um deserto e de um Mar Vermelho; o êxodo da alma que consiste na caminhada triunfante no rumo certo à Terra Prometida dos nossos sonhos. E é nos montes do altar do sacrifício que se vê a Terra Prometida.

Bispo Marcelo Crivella

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A Parábola do Porco Espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso, decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então, precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E, assim, sobreviveram.
Moral da História
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

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